ESCOLA MARIETA SANTOS
EXPOCIÊNCIAS:
SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE - “UM PROJETO INTERDISCIPLINAR”
1. JUSTIFICATIVA
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de nº 9394/96:
“Art. 35: O Ensino Médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Art. 36: O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes:
I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;
II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes;
III - será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo dentro das disponibilidades da instituição.
Parágrafo primeiro. Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que, ao final do ensino médio, o educando demonstre:
I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;
II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania”.
O rápido crescimento da ciência ocorrido nos últimos 100 anos foi acompanhado por uma educação formal focada cada vez mais na memorização de fatos. É necessário romper com este método e familiarizar o estudante com a prática da ciência, destacando o prazer e a utilidade da descoberta, formando cidadãos capazes de responder às necessidades do mundo atual, interessados pelas ciências e pelas relações entre os conceitos científicos e a vida, agregando a estas possíveis descobertas novas versões para a realidade com base em interferência e proposições de soluções pessoais.
As feiras ou exposições de ciências na escola são tempos e espaços diferenciados e compreendidos a partir da interpretação da Lei supramencionada, proporcionando ao jovem esse “engajar-se” nas causas a partir de questões suscitadas, a respeito de problemáticas que provocam inquietações.
Por quê? É esta simples pergunta que devemos estimular em nossos alunos. A interrogação deve se tornar um hábito. Começar a fazer ciência é só começar a perguntar. Desta forma, estaremos iniciando a prática científica, descobrindo que a utilização da metodologia de pesquisa se baseia n a exploração ativa, no envolvimento pessoal, na curiosidade, no uso dos sentidos, no esforço intelectual na formulação de questões e na busca de respostas. Construir e oferecer respostas, mas, sobretudo, gerar a indagação e o interesse pela ciência, vista como fonte de prazer, de transformação da qualidade de vida e das relações entre os homens. E sempre alertar para as repercussões sociais do fato cientifico.
Por quê? Essa é a pergunta central que justifica qualquer projeto de ciências na escola. Para respondê-la é preciso propor aos alunos os desafios. Uma equipe docente competente encontrará neles as potencialidades suficientes para trazer as respostas e as soluções aos problemas.
2. OBJETIVO GERAL
Promover mecanismos de investigação científica capaz de dar respostas e propor soluções pertinentes às problemáticas sociais presentes na vida, fazendo uma análise do particular para o universal e vice-versa, proporcionando aos alunos o exercício de cidadania.
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao final do projeto espera-se que os alunos sejam capazes de:
a) Identificar problemáticas sociais que inquietam o mundo atualmente;
b) Elaborar roteiro de investigação;
c) Elaborar projeto de pesquisa;
d) Revelar aptidões científicas e de pesquisa;
e) Propor alternativas de resoluções às problemáticas sociais do seu meio e de outros;
f) Desenvolver-se como cidadãos na medida em que reconhece problemas e interfere sobre eles.
g) Planejar e executar o processo de uma exposição de ciências escolar.
Ao final do projeto espera-se que a equipe docente e gestora sejam capazes de:
a) Reconhecer a importância de uma exposição de ciências dentro de um contexto legal que não o de esvaziamento de conteúdo e atendendo aos dispositivos legais do ensino;
b) Planejar, coordenar e executar junto aos aluno uma feira ou exposição de ciências;
c) Valorizar-se enquanto profissional dentro de um processo de formação continuada em serviço, de aprendizado permanente.
4. ABORDAGEM CURRICULAR
A exposição tem um caráter especial: o de promover a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade passando pelo viés da contextualização, cujos propósitos concretizam o currículo do Ensino Médio, de acordo com as Diretrizes Curriculares desse nível de ensino.
Para o projeto fica claro o envolvimento direto, mais forte e integrado, às vezes, transversal ou multidimensional com base em temáticas sociais, das disciplinas de Geografia, Química, Sociologia, Matemática, Língua Portuguesa e Biologia, muito embora as demais disciplinas curriculares do ensino fundamental e médio, dêem sustentação a estas.
5. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES GERAIS A SEREM DESENVOLVIDAS/INCORPORADAS
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias:
• compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de: organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação;
• confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas;
• analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção;
• entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação, associá-las aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte e aos problemas que se propõem solucionar;
• entender a natureza das tecnologias da informação como integração de diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos, bem como a função integradora que elas exercem na sua relação com as demais tecnologias;
Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias:
• identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para produção, análise e interpretação de resultados de processos ou experimentos científicos e tecnológicos;
• apropriar-se dos conhecimentos da Física, da Química e da Biologia, e aplicar esses conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural, planejar, executar e avaliar ações de intervenção na realidade natural;
• compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculo de probabilidades;
• identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis, representados em gráficos, diagramas ou expressões algébricas, realizando previsão de tendências, extrapolações e interpolações, e interpretações;
• analisar qualitativamente dados quantitativos, representados gráfica ou algebricamente, relacionados a contextos sócio-econômicos, científicos ou cotidianos;
• entender a relação entre o desenvolvimento das Ciências Naturais e o desenvolvimento tecnológico, e associar as diferentes tecnologias aos problemas que se propuseram e propõem solucionar;
• entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais na sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
• aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida;
• compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas, e aplicá-las a situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.
Ciências Humanas e suas Tecnologias:
• compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que constituem a identidade própria e a dos outros;
• compreender a sociedade, sua gênese e transformação, e os múltiplos fatores que nela intervêm, como produtos da ação humana; a si mesmo como agente social; e os processos sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos;
• compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação de espaços físicos e as relações da vida humana com a paisagem, em seus desdobramentos político-sociais, culturais, econômicos e humanos;
• compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais, aos princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à distribuição dos benefícios econômicos;
• traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as práticas sociais e culturais em condutas de indagação, análise, problematização e protagonismo diante de situações novas, problemas ou questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural;
• entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento, organização, gestão, trabalho de equipe, e associá-las aos problemas que se propõem resolver;
• entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Humanas sobre sua vida pessoal, os processos de produção, o desenvolvimento do conhecimento e a vida social;
• aplicar as tecnologias das Ciências Humanas e Sociais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
6. ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA A APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS
REGULAMENTAÇÕES GERAIS
6.1. Os trabalhos finais devem ser apresentados, de acordo com a pertinência ao tema, nas categorias:
a) de montagem: aparelhos, artefatos demonstrativos, equipamentos etc.;
b) de investigação e informação: ilustrações, dados e estatísticas, gráficos etc.
Obs.: Esta categoria deve constar no stand de apresentação e no Projeto de Pesquisa.
6.2. Os temas devem ser abordados e desenvolvidos estudos por toda a turma em sala de aula sob orientação do professor e/ou professores responsáveis. Entretanto para a apresentação final, os mesmos farão seleção de grupos de até 10 alunos por trabalho (considerando revezamento de apresentação turno), sempre de acordo com o que tema assim o exigir.
6.3. Os trabalhos finais devem preceder a elaboração de um Projeto de Pesquisa, conforme modelo adiante, sem aceitação de alteração, o que vai de encontro ao padrão da Exposição de Ciências e seus princípios.
6.4. Deverá ser entregue à coordenação pedagógica 01 cópia do projeto, para ser entregue à comissão avaliadora. Esse material será encaminhado à coordenação pelo menos 01 dia antes da realização da Exposição.
6.5. Os projetos devem acompanhar os stands na apresentação dos trabalhos finais.
Os trabalhos que não apresentarem o Projeto de Pesquisa ficam EXCLUÍDOS da Exposição.
6.6. Para a execução dos trabalhos será considerado ponto de partida a elaboração de um Roteiro de Investigação (princípio científico de investigação). Os roteiros adiante são apenas sugestões, na essência dos questionamentos ou na quantidade destes. Portanto, podem sofrer alterações para mais ou para menos de acordo com a decisão dos professores e alunos.
A partir da elaboração e execução do Roteiro o professor deve encaminhar o levantamento de hipóteses (o que poderá resolver e como) do problema e partir para execução que findará com as conclusões finais no dia adiante marcado para Exposição, obedecendo ao disposto nos Itens 5.1., 5.2 e 5.3. Estes roteiros podem ou não, de opção do professor e aluno, constar da apresentação final do trabalho, talvez para efeito de maiores esclarecimentos ao público sobre a pesquisa.
Os roteiros abaixo são resultados do consenso dos professores em planejamento de ensino os quais constituirão o cerne da Exposição, suas pesquisas e resultados. Constituem-se como aspectos de integração curricular.
6.5.1. A Água
6.5.1.2. Quais os constituintes químicos que tornam a água boa para o consumo humano?
6.5.1.3. Em que níveis a água é considerada poluída?
6.5.1.4. Quais os constituintes químicos poluentes da água?
6.5.1.5. Em que locais a água é considerada boa para o consumo humano, em Bela Cruz?
6.5.1.6. Em que lugares há água poluída em Bela Cruz?
6.5.1.7. O que ocasiona a poluição da água?
6.5.1.8. O que poderá ser evitado para a diminuição da água?
6.5.1.9. Sobre a economia da água realizar a seguinte experiência: quantos litros d’agua você gastaria por ano para escovar os dentes durante 05 minutos com a torneira ligada? E com ela desligada?
6.5.1.10. O que é possível fazer para solucionar o problema da poluição da água e para evitar o desperdício desta?
6.5.1.11. O que se tem feito e/ou se pode fazer para a manutenção de uma água genuinamente pura e com menos desperdício?
6.5.1.12. O que se tem feito para o aproveitamento da água no período chuvoso?
6.5.2. O Clima
6.5.2.1. Calor e frio: como o corpo os sente? Por quê?
6.5.2.2. Calor frio: como ele ocorre no planeta?
6.5.2.3. Por que à noite e à tarde as temperaturas são de intensidade diferentes?
6.5.2.4. O homem pode colaborar com uma temperatura ideal para viver?
6.5.2.5. O turno de estudo “tarde” ninguém agüenta mais. O que estaria acontecendo com a temperatura no planeta?
6.5.2.6. Que fatores geográficos e/ou das ciências naturais tem influenciado no clima?
6.5.2.7. Como pode ser representado simbólico ou cientificamente o clima?
6.5.2.8. O que se pode fazer e/ou se tem feito para um clima favorável à vida no planeta?
6.5.3. A Poluição
6.5.3.1. Quais os aspectos que caracterizam uma cidade poluída?
6.5.3.2. Como é a vida numa cidade poluída?
6.5.3.3. Como é a vida numa cidade despoluída?
6.5.3.4. Que imagem você tem do corpo humano com as conseqüências da poluição?
6.5.3.5. O corpo humano: saúde e livre de poluentes?
6.5.3.6. Que riscos e prejuízos os agrotóxicos utilizados na agricultura causam à vida dos seres vivos?
6.5.3.7. O veículo que poluente e não poluente? Que características têm?
6.5.3.8. A poluição em Bela Cruz: onde acontece?
6.5.3.9. Quais os principais agentes de poluição que mais agridem a natureza?
6.5.3.10. O que se pode fazer para se proteger da poluição?
6.5.3.11. O que se pode fazer para não ser um agente poluidor?
6.5.4. A Fauna e Flora
6.5.4.1. O que determina a fauna?
6.5.4.2. O que determina a flora?
6.5.4.3. Qual a caracterização da fauna no Brasil?
6.5.4.4. Qual a caracterização da flora no Brasil?
6.5.4.5. Em que nível de destruição se encontra a fauna brasileira?
6.5.4.6. Em que nível de destruição se encontra a flora brasileira?
6.5.4.7. Em que nível de destruição/extinção se encontra a fauna em Bela Cruz?
6.5.4.8. Em que nível de destruição/extinção se encontra a flora em Bela Cruz?
6.5.4.9. Como seria a vida num planeta cuja fauna seria preservada?
6.5.4.10. Como seria a vida num planeta cuja flora seria preservada?
6.5.4.11. Quais os efeitos humanos conseqüentes da destruição da fauna e da flora?
6.5.4.12. O que se tem feito ou que se pode fazer pela fauna e pela flora em Bela Cruz?
6.5.4.13. A mata ciliar em Bela Cruz: como está, o que é, como fazer para a sua manutenção e preservação?
6.5.5. A Desertificação
6.5.5.1. O que é a desertificação e o que a caracteriza?
6.5.5.2. Como se apresenta atualmente a desertificação no Nordeste brasileiro?
6.5.5.3. Como se apresenta atualmente a desertificação em Bela Cruz
6.5.5.4. Que conseqüências a desertificação acarretará para a vida das pessoas?
6.5.5.5. Quais as causas da desertificação e/ou que fatores contribuem para ela?
6.5.5.6. O que cada belacruzense poderá fazer para evitar a desertificação?
6.5.5.7. Que medidas têm sido adotadas para evitar a desertificação?
6.5.5.8. Como você poderá colaborar para melhorar seu espaço de vida (sua casa, sua rua, bairro etc)?
6.5.5.9. É possível selar neste estudo um compromisso social com o meio ambiente utilizando-se da frase “adote uma flor”? O que você e seus colegas podem fazer?
6.5.6. Ética
6.5.6.1. O que é uma atitude ética?
6.5.6.2. Como estão sendo vivenciados os valores éticos no Brasil, considerando suas áreas de atuação?
6.5.6.3. Por que se faz importante discutir ética atualmente?
6.5.6.4. O que leva uma pessoa a agir sem os preceitos da ética?
6.5.6.5. Que conseqüências podem trazer para uma sociedade a vivência dos indivíduos sem adoção dos princípios éticos?
6.5.6.6. No Brasil, quais setores têm maior necessidade de vivência dos valores éticos e quais são mais desprovidos daquela?
6.5.6.7. O que falta às pessoas para incorporar valores éticos nas suas práticas de vida?
6.6.7. Migração e Desemprego
6.6.7.1. Como pode ser representada (simbolicamente) a migração?
6.6.7.2. O que ocasiona a migração e em que idade e circunstâncias ela mais ocorre?
5.6.7.3. Que tipo de migração é mais freqüente no seu município/localidade?
6.6.7.4. Que indicadores fazem Bela Cruz e o Brasil do desemprego?
6.6.7.5. O que as instâncias governamentais e a sociedade civil poderão fazer para diminuir o desemprego?
6.6.7.6. Quais saídas pessoais podem existir para o enfrentar o desemprego?
6.6.7.7. A migração ainda é a melhor saída para evitar o desemprego? O que a justifica ou não?
6.6.7.8. O aeroporto ou a rodoviária ainda é a melhor saída para o desemprego?
6.6.8. Saneamento Básico
6.6.8.1. O que significa sanear?
6.6.8.2. Quais as características de uma cidade com saneamento básico?
6.6.8.3. A serviço de quê está o saneamento básico?
6.6.8.4. Qual o perfil das cidades brasileiras e de Bela Cruz em relação ao saneamento básico?
6.6.8.5. Quais as vantagens imediatas de um domicílio numa cidade com saneamento básico?
6.6.8.6. Quais os impactos negativos e prejuízos que a falta de saneamento acarretaria para a saúde pública?
6.6.9 Alimentação
6.6.9.1. De onde provêm os principais alimentos que compõem o nosso cardápio?
6.6.9.2. Como você conceitua a agricultura?
6.6.9.3. Quais imagens representam uma agricultura de subsistência?
6.6.9.4. Como você analisa a agricultura em nosso país? As instâncias governamentais têm incentivado o homem do campo a produzir mais e melhor?
6.6.9.5. Existe em Bela Cruz projetos voltados para a valorização do pequeno produtor rural?
6.6.9.6. Quais as vantagens e desvantagens do consumo de enlatados na nossa alimentação?
6.6.9.7. Que hábitos alimentares colaboram para a boa saúde?
6.6.9.8. Existem pessoas que passam fome em Bela Cruz? Que dados confirmam essa pergunta? O que cada cidadão poderá fazer para amenizar a fome do povo?
6.6.9.9. Como organizar uma horta caseira? Que benefícios trariam para as famílias?
6.6.9.10. O que poderá ser feito para diminuir a problemática social da fome?
6.6.9.11. Zona rural e urbana : quais os pontos e contrapontos que essas zonas se encontram em relação à alimentação? O que uma pode realizar em benefício da alimentação e não o faz ou no que se complementam?
6.6.9.12. Que plantações são cultivadas em Bela Cruz visando diminuir a fome da sua população?
6.6.10. O Solo
6.6.10.1. Que fatores biológicos e químicos colaboram para a formação do solo?
6.6.10.2. Quais são as características do solo brasileiro?
6.6.10.3. Quais são as características do solo em Bela Cruz?
6.6.10.4. O solo de Bela Cruz é considerado fértil? Que tipo cultivo se adequa a esse solo?
6.6.10.5. O que o solo brasileiro é capaz de produzir para a sobrevivência das pessoas?
6.6.10.6. Há algum indício de erosão em Bela Cruz? Se existe, de que natureza?
6.6.10.7. O que cada pessoa pode fazer e/ou se tem feito para preservação do solo?
6.6.10.8. O solo respira? Em que isso se dá?
6.6.10.9. Qual o tipo de solo predominante em Bela Cruz?
6.6.11. Projetos Sociais
6.6.12.1. O que identifica um projeto como social?
6.6.12.2. Quais as áreas de atuação social?
6.6.12.3. Que projetos do poder público ou privado existem em Bela Cruz e que áreas contemplam? Como são? O que representam e a quem favorecem?
6.6.12.4. Que benéficos pode trazer ou têm trazido projetos sociais em Bela Cruz?
6.6.12. Analfabetismo e Educação
6.6.12.1. Que exemplos concretos podem identificar o analfabetismo nas suas diversas formas de apresentação?
6.6.12.2. Que indicadores traduzem o perfil do analfabetismo no Brasil?
6.6.12.3. Que indicadores traduzem o perfil do analfabetismo em Bela Cruz?
6.6.12.4. Que outras questões ou ausências de políticas implicam no aumento ou na manutenção dos atuais indicadores do analfabetismo no Brasil?
6.6.12.5. Que vantagens traz uma população alfabetizada para o desenvolvimento de uma nação?
6.6.12.6. Em que níveis de alfabetização se encontra o Brasil em relação aos países do mundo que mais revelaram salto na educação nhá última década?
6.6.12.7. O que se pode esperar dos próximos 40 ou 50 anos dado os níveis e qualidade de educação no Brasil?
6.6.12.8. Quantas crianças de 0 a 6 anos existem fora da escola em Bela Cruz?
6.6.12.9. Qual o indicador de repetência ou promoção da 1ª para 2ª; da 4ª para a 5ª; da 8ª para a 1ª série do ensino médio? Que conseqüências podem trazer essa não promoção?
6.6.12.10. O que cada cidadão pode fazer ou se tem feito para melhorias dos resultados quantitativos e qualitativos em favor da educação brasileira?
6.6.12.11. Quais os indicadores de educação da Escola Marieta Santos, nos últimos 03 anos?
6.7. ESTRUTURA DE DESENVOLVIMENTO
As temáticas propostas devem ser estudadas numa perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar, favorecendo ao aluno a compreensão do todo e não de informações e conhecimentos fragmentados. Desse modo, o quadro abaixo sinaliza apenas o grupo de professores responsáveis e não determina exatamente disciplina ‘a’ ou ‘b’ para efeito dos estudos, o que se conclui que o coletivo de professores deverá trabalhar de forma integrada.
TEMAS DE INTEGRAÇÃO CURRICULAR ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS
S/T/T PROFESSOR(S) ORIENTADOR(S) Stand
1. A Água 1º A e B (N) GILVANA, DENES, PAULO L. Ciências
2. O Clima 2º A, B e C (N) BETH, MARCOS SALA 03
3. A Poluição 1º A e B (M) VANDERLE, TATIANE, FRANCISCO Sl. 01 e 02
4. Desertificação, fauna e flora 6ª, 7ª e 8ªs LUÍS, EDINEUDO, CRISTIANE, F. CHAGAS SALA 05
5. Ética 3º A (M) MAURO, JANE, CARLA SALA 06
6. Migração e Desemprego 2º A e B (M) ROGELVANEA, LIVRAMENTO, ALEXANDRE SALA 08
7. Saneamento Básico 2º A e B (T) SÔNIA, JAQUES SALA 09
8. Alimentação 1º A, B e C (T) NEY, MARCOS PIRES, EDISOM SALA 10
9. O Solo 1º C e D (N) TEREZA, JÚNIOR SALA 15
10. Projetos Sociais 3º A (T) CÉSAR SALA 16
11. Analfabetismo e Educação 3º A, B e C (N) RITINHA, REJANE ROCHA, DIVA SALA 07 (EJA)
Anexos Sala de Multimeios e Laboratório (Novo)
6.6. CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
a) Planejamento da Exposição: 1ª Quinzena de Outubro
b) Socialização do Projeto com os alunos: 3ª Semana de Outubro
c) Desenvolvimento do Projeto: 4ª semana de outubro, 1ª, 2ª e 3ª semana de novembro
d) Apresentação dos trabalhos finais (Exposição): 15, 16 e 17 de novembro
Programação da Exposição:
DIA 15/11
Manhã: Organização e preparação dos stands
Tarde: Organização e preparação dos stands
Noite:
19h: Abertura Oficial
DIA 16/11
Manhã
8 às 11h: Visitação pública dos stands
Tarde:
13 às 17h: Visitação pública dos stands
Noite
19h: Apresentação do Projeto Energia Solar (Anexo São Gonçalo)
20 às 21h30: Visitação Pública dos Stands
DIA 17/11
Manhã
8 às 11h: Visitação pública dos stands
Tarde:
13 às 16h30: Visitação pública dos stands
17h: Encerramento
6.8. RECURSOS MATERIAIS
Recomenda-se que os professores, de acordo com seus grupos de trabalho e demanda de material, orientem os alunos na perspectiva de utilizar para elaboração dos trabalhos materiais de sucata e descartáveis. Quanto aos demais materiais (cartolinas, pincéis, cola, tesoura, isopor dentre outros) a recomendação é que façam cofres de cooperação em sala, incentivando os alunos para a cooperação.
6.9. PREMIAÇÃO DOS TRABALHOS
6.9.1. Categoria de Premiação Aluno:
A coordenação do projeto concederá aos melhores trabalhos:
1º Lugar: Troféu de 1º Lugar
2º Lugar: Troféu de 2º Lugar
3º Lugar: Troféu de 3º Lugar
Serão concedidos certificados de menção honrosa aos alunos com melhor desempenho na apresentação dos trabalhos, mediante avaliação da comissão avaliadora.
6.9.2. Categoria de Premiação Professor:
Os professores orientadores cujos grupos de alunos orientados figurarem entre os 04 primeiros lugares serão agraciados com Certificado de Excelência Docente na Orientação da Expociências 2006.
6.9.3. A coordenação pedagógica fica responsável de indicar os avaliadores dos trabalhos finais, os quais serão orientados a avaliar sob os seguintes critérios e pontuação.
Critérios de Avaliação do Trabalho Pontuação
1. Qualidade e pertinência do Projeto de Pesquisa com o tema de estudo 03
2. Pertinência do Trabalho apresentado com o conteúdo do tema 1,5
3. Clareza na apresentação verbal do Trabalho 02
4. Criatividade do material utilizado para elaboração/confecção do Trabalho 1,5
5. Propriedade de conhecimento do tema pelos apresentadores 02
Critérios de Avaliação dos Apresentadores/Trabalho
1. Clareza na apresentação verbal do Trabalho 2,5
2. Propriedade de conhecimento do tema 2,5
3. Postura 2,5
4. Aspectos da oralidade com relação ao emprego da norma culta 2,5
6.10. AVALIAÇÃO
6.10.1. A avaliação será compreendida e realizada:
a) Na sala de aula com base na participação e envolvimento de todos os alunos na discussão das temáticas;
b) Mediante apresentação de relatório final de visita a um stand, podendo o aluno escolher sobre qual stand vai fazer relato;
Obs.: Ficam dispensados da elaboração de Relatório os alunos que estão diretamente envolvidos na elaboração e/ou apresentação de stands;
c) A realização da Exposição será avaliada pela equipe docente e gestora após o evento pedagógico como um todo, nos planejamentos de ensino;
d) de acordo com o exposto no item 5.8.3 deste conjunto de orientações.
Dourisete Araújo. Tecnologia do Blogger.
6 comentários
AMEI ESTE BLOG MUITO OBRIGADA . PROFESSORA IREDE
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa do blog. Excelência no trabalho tem que haver divulgação mesmo. Visite o nosso blog também e poste lá seu comentário. smeducacaomirai.blogspot.com
ResponderExcluirGrande abraço e sucesso em seus projetos.
Dourisete. Gostei muito de encontrar este blog, pois me ajudou muito em um trabalho que estou pesquisando para o meu curso de pedagogia muito obrigada você esta de parabéns!
ResponderExcluirCristina aluna de pedagogia.
Coracy Paula de Melo 19 de maio de 2014 22:02
ResponderExcluirEstou entusiasmada, pois estou planejando uma proposta de desenvolvimento de um projeto de meio ambiente na escola, tudo que li e observei no seu projeto vai me ajudar, comecei fazendo a escolha dos alunos que vão se chamar promotores do meio ambiente na escola, vou realizar outras pesquisas com certeza vai dar certo.
Obrigada.
Amei o vosso blogg....
ResponderExcluirObrigada pessoal... Em breve postarei mais projetos. Vamos fazer algo pela nossa educação!
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